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Ao sul mais ao Sul de todas as histórias já contadas

Os Sóis da América é uma saga em quatro livros que conta a história de Pelume, um menino que vive ao sul de todos os povos. Buscando uma história mítica de grande importância para a sua gente, Pelume embarca em uma jornada do extremo Sul ao extremo Norte do continente, numa aventura cheia de emoção e magia que vai mexer com a sua maneira de ver o continente americano.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Primeira semana

Fecho a primeira semana com a boa notícia de que a ilustradora se mostrou bastante animada com o projeto. Na segunda-feira, definiremos os detalhes como capaz, etc.
Estive revendo alguns trechos do primeiro livro e, como de costume, fiquei de cabelos em pé. Não, o texto ainda não está como deveria estar. Há várias cosias que eu gostaria/deveira mudar, mas, agora, já foi para o revisor...
Sugestão de quem já passou por isso outras vezes: muita calma nessa hora.
O texto dificilmente ficará como a gente quer. No momento em que o damos por terminado, pode parecer que sim, mas passados alguns meses, tudo muda. É a sina da gente: escrever, reescrever, escrever, reescrever.
Ler trechos isolados do texto (sobre tudo aqueles que são "menos interessantes" mas necessários para o bom andamento da história) é importante. Mas devemos respeitar, também, o fato de que aquele trecho é parte de um todo que possui um ritmo. De nada vale reformar dois ou três parágrafos e depois ao reler o trecho reformado dentro do andamento do original, descobrir que ele ficou completamente deslocado do restante da linguagem. Em "Os Sóis da América", sobretudo no primeiro volume "O Nalladigua", acontecem muitas coisas e Pelume precisa se deslocar por um bom espaço, não apenas geográfico, mas, sobretudo, narrativo: é nesse primeiro volume que ele irá encontrar importante aliados, conhecer seu inimigo, descobrir novas coisas sobre algumas que ele acreditava ser velhas conhecidas. Meu predileto, ainda é o último volume. Neste primeiro, o garoto é um ingênuo completo, totalmente ofuscado pelo mundo que está descobrindo.
Então, os dois textos não podem ter o mesmo peso. Não podem ter o mesmo andamento.
O que não me impedirá de mexer nele, é claro. Mas, desta vez, vou esperar o corretor devolver o texto. Ele é a voz dissonante que questionará termos, pontuação e ideias. A importante voz dissonante.
Então, como pelas coisas a gente deve ter paciência e aguardar, vou esperar por ele antes de fazer qualquer modificação. E qualquer modificação deverá ser feita com muita parcimônia. Com muito cuidado.
Voltando à ilustradora, o nome dela é Fabiana Boff. É uma jovem artista plástica, estudante de arquitetura. Creio que será muito bom trabalhar com ela. Estou na expectativa.
Segunda-feira, se Deus quiser, fotos! Mas os rascunhos terão de esperar um pouco mais.

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