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Ao sul mais ao Sul de todas as histórias já contadas

Os Sóis da América é uma saga em quatro livros que conta a história de Pelume, um menino que vive ao sul de todos os povos. Buscando uma história mítica de grande importância para a sua gente, Pelume embarca em uma jornada do extremo Sul ao extremo Norte do continente, numa aventura cheia de emoção e magia que vai mexer com a sua maneira de ver o continente americano.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Tensão pouca é bobagem

Preparando a documentação para enviar para o ISBN. O momento mais tenso do processo.

Mas necessário.

Invista no ISBN. Não pense que não faz diferença. Faz. Para ser aceito em muitas livrarias, um livro independente tem que ter todas as características de um livro vindo de uma editora, e o ISBN é o "CPF" do seu livro.

Desta vez vou, inclusive, investir em Código de Barras, coisa que até agora não tinha feito. Facilita o trabalho da livraria (de novo) e a classificação em bibliotecas.

Mas quando você for pedir o seu, através do site do ISBN (clique aqui), arme-se de paciência e sangue frio. O site gosta de travar e travar junto todas as janelas que você tiver ligadas na rede. Pelo menos aqui, é sempre assim.

O meu saldo, no momento é:  internet travada uma vez (apenas! Estou no lucro!) e a impressora emperrada na impressão das etiquetas do correio (você não precisa fazer isso, pode escrever o endereço à mão no envelope, tá?).

Depois que tiver feito o depósito e tirado a cópia do recibo, envio tudo para o escritório da Agência e fico no aguardo. Eu enviarei o material por Sedex, porque é do meu interesse que ele chegue logo. Se houver alguma coisa errada na documentação, a Agência me responderá via Correio Normal. Não sei porque não é utilizado o Correio Eletrônico. Poderia agilizar o processo.

Enfim, a vida é assim mesmo. Se estiver tudo direitinho, eu receberei o ISBN em três dias úteis (é o que está no site). Senão... já se verá.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Produção à mil

Ontem tive uma reunião com a Fabiana, a ilustradora de "Os Sóis da América", para mostrar como ficou o primeiro boneco do livro. Se você não sabe o que é "boneco", eu explico: é uma cópia simples do livro já pré-diagramado. O bom do boneco, o que eu realmente adoro, é que dá para rabiscá-lo. Flechas indicando que o desenho pode ser arrastado, expandindo, anotações nas margens, correções, eu adoro ficar rabiscando eles. Aliás, mil vezes rabiscar o boneco de um livro, do que montá-lo.

Enfim!

A reunião foi muito boa, a Fabiana aprovou a maioria das ilustrações e discutimos algumas outras. Agora ela já está mexendo na capa.

Ah, sim, também passei para ela algumas dica do Maurício Veneza, o ilustrador de "A Estrela de Iemanjá" livro editado pela Cortez. Gosto muito do Maurício, porque além do talento, o cara tem uma baita experiência e está sempre disposto a trocar uma palavra com a gente. Valeu, Maurício!

Por enquanto é isso. Trabalho, reunião, troca de e-mail e um pouco mais de trabalho. Porque, não sei se já tinha comentado, a ideia é produzir as ilustrações de "A Flauta Condor" o segundo volume da saga, ainda antes do início das aulas da Fabi.

Torçamos os dedos. O projeto vai de vento em popa, como eu gosto. Sobra menos tempo para trabalhar e escrever os contos para as antologias das quais quero participar mas... paciência. Só posso adiantar uma coisa com certeza, para vocês:

Vai ficar lindo!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Oito tons de cinza

Não, não se assuste, caro leitor. Não é nada disso que você está pensando. Eu posso explicar.

O caso é que fui trabalhar as imagens para "O Nalladigua" no Photoshop.

Meu Deus do céu... deve haver alguma coisa mais simples da gente entender no mundo!

Na boa: apanhei de cinco a zero do programa. O que eu conseguia fazer em uma imagem, não conseguia reproduzir na outra. Uma dificuldade imensa! Eu simplesmente não entendo a forma do Photoshop, é como se ele falasse em inglês o tempo todo. Foi muito difícil.

Mas, enfim, migrei de volta ao Corel, na esperança de que seja possível a utilização das imagens geradas por ele na montagem do texto (no começo do mês reinstalei o programa, mas ele ainda apresenta uns problemas estranhos). E utilizei os bitmaps no formato de 8 tons de cinza, para poder mexer nas imagens.

Você estava pensando outra coisa, que eu sei...

Enfim, agora, vamos ver se dá para montar as páginas... Torçam por mim.

Dica da semana: se você for fazer um livro com ilustrações, contrate alguém para tratar as imagens, mesmo que seja você mesmo a fazer a diagramação final. Sapateiro, aos seus sapatos e não outra coisa.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um pouco de ilustração para você...

Só para dar nos dedos da minha ansiedade.

A Fabiana veio hoje e trouxe a maioria das ilustrações. Agora já dá para ir digitalizando o material e tratando as imagens. O que significa uma autêntica briga de foice contra o computador, ai, ai.

Então, agora já vai dar para fazer alguma coisa e eu fico mais tranquila.

E para que vocês tenham uma ideia, aqui vai um fragmento de uma das assombrações de "O Nalladigua", a Fiúra. Semana que vem eu falo um pouco mais sobre ela. Ilustração de Fabiana Girotto Boff.

Abraços!

Marasmo

Normalmente, entre umas coisas e outras, na produção de um livro, haverá semanas como esta, em que não acontece muita coisa. É bem verdade que eu enviei alguns releases para a mídia mais próxima, informando da criação do blog e do projeto, e isso deu resultado: não apenas uma boa matéria de meia página no Jornal NH, como uma entrevista que a TV Feevale veio fazer aqui em casa. Proximamente, colocarei o link aqui, para que você possa vê-la, caso não tiver acesso à notícia.

Mas na prática, na "feitura" do livro, esta semana não aconteceu nada, por aqui.

A correção está sendo feita, eu espero, e as ilustrações estão bem encaminhadas, no mínimo, pelo que sei.

Porém, nenhum dos dois materiais chegou até mim, ainda.

Vou ficando ansiosa, mas sou ansiosa, mesmo. E em todo o caso, já tenho uma ideia da pré-diagramação.

Por falar nisso, o correto mesmo é a gente contratar alguém para diagramar o material. Diagramação, você sabe o que é, não? É organizar o texto, as ilustrações e o que mais houver, nas páginas de uma publicação. Eu não sou uma expert no assunto, mas já trabalhei em jornal e também fiz a diagramação dos meus independentes. É um trabalho minucioso que exige muita atenção e paciência. A gente precisa levar o tempo para fazê-lo, coisa que eu nem sempre faço. Mas minhas diagramações, ainda que não irão ganhar nenhum prêmio, não são tão ruins assim. São "direitinhas" e se deixam ler. Então, para poupar dinheiro, eu mesma faço.

Desta vez estou usando um programa que se baixa gratuitamente na rede para isso: o BrOffice. À princípio eu o baixei, porque corrigia os textos de acordo com a nova reforma ortográfica. Mas eu o encontro excelente para este trabalho, com muitas possibilidades, inclusive a de transposição do trabalho final para o formato PDF, o que, neste caso, será necessário.

Então, diante do quadro, o que fazer para ganhar tempo?

Como já fiz muitas publicações com a gráfica que irá finalizar o trabalho, posso solicitar um pré-orçamento, para poder ter tempo para discutir com o pessoal papel, tipo de capa, etc. Isso já vai dando uma ideia de custo-benefício. Já aprendi dos outros livros, que a primeira edição serve, no máximo dos máximos, pagar algumas contas. Quando o livro consegue pagar a si mesmo com a venda da primeira edição, eu me dou por muito satisfeita.

Muito bem: vou escrever para a gráfica. Ajuda a diminuir a ansiedade e acaba com aquele impressão de que não estou fazendo nada. Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Notícia no NH

Bem, vamos trabalhando, que divulgar o trabalho faz parte do espetáculo. Se bem que, normalmente, a gente deve divulgar o trabalho depois de pronto, para não correr o risco de fazer como Simões Lopes Neto, que mais de uma vez divulgou a publicação de um livro que não chegou a acontecer. Aliás, sobre Simões Lopes Neto, falaremos em um post futuro, bem como os 30 anos de carreira desta que vos escreve.
Em todo o caso, aqui está a matéria do Jornal NH deste 10 de janeiro de 2013. Estou muito contente com ela. Na semana que vem, teremos uma matéria para a TV Feevale.
E vamo que vamo!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ilustradora

A reunião de segunda-feira foi muito boa. A Fabiana Girotto Boff, uma super-jovem artista plástica que tive a felicidade de conhecer como aluna da Doris Dick (que, por acaso, é minha mãe). A Fabi e eu compartilhamos muitos interesses: mangás, animés, artes plásticas, filmes, música, Tai-Chi-Chuan, Cultura.
A Fabi saiu daqui muito animada, cheia de planos. É o primeiro trabalho dela e estamos empenhadas em fazer o melhor que for possível. O próximo passo é ir à fundo nos primeiros desenhos, e definir o espaço que teremos à disposição para realizá-los.
Fico muito feliz em poder dividir este trabalho com ela. A proximidade e a vontade de fazer nos permitirá, eu espero, compartilhar as realizações e os frutos.
Bem vinda aos Sóis da América, Fabi!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O mapa

Pois aí está: eu sempre quis escrever uma história onde pudesse colocar em cena o mapa da ação. E em "Os Sóis da América" dá para fazer isso!

Olhando ao lado, é claro, você já reconheceu o Continente Americano. Todo ele, de sul à norte. Contudo, não se engane: a história não irá reproduzir, exatamente, a geografia do nosso continente. Algumas coisas irão aparecer: a Terra do Fogo (é lá que a história começa, afinal de contas), o rio Uruguai, próximo à foz, Colônia do Sacramento, o Iguaçú, e posteriormente, Tiahuanaco, a cachoeira do Salto del Angel, o Popocatepetl, o Grand Canyon... mas nem sempre esses lugares maravilhosos serão chamados pelos nomes conhecidos. E nem sempre eles estarão exatamente no lugar do nosso mapa. Afinal de contas, essa é uma história de fantasia, não é mesmo?

A medida em que a narrativa for se tornando realidade, muitas coisas acontecerão aqui no blog. O mapa será completado à cada etapa, e disponibilizarei uma lista dos personagens folclóricos, para que os leitores que não os conhecem possam ter uma ideia de quem eles são no imaginário popular.

Prepare-se. Você vai descobrir uma América que nem sonhava exisitr.

E isso é apenas a ponta do iceberg!



Primeira semana

Fecho a primeira semana com a boa notícia de que a ilustradora se mostrou bastante animada com o projeto. Na segunda-feira, definiremos os detalhes como capaz, etc.
Estive revendo alguns trechos do primeiro livro e, como de costume, fiquei de cabelos em pé. Não, o texto ainda não está como deveria estar. Há várias cosias que eu gostaria/deveira mudar, mas, agora, já foi para o revisor...
Sugestão de quem já passou por isso outras vezes: muita calma nessa hora.
O texto dificilmente ficará como a gente quer. No momento em que o damos por terminado, pode parecer que sim, mas passados alguns meses, tudo muda. É a sina da gente: escrever, reescrever, escrever, reescrever.
Ler trechos isolados do texto (sobre tudo aqueles que são "menos interessantes" mas necessários para o bom andamento da história) é importante. Mas devemos respeitar, também, o fato de que aquele trecho é parte de um todo que possui um ritmo. De nada vale reformar dois ou três parágrafos e depois ao reler o trecho reformado dentro do andamento do original, descobrir que ele ficou completamente deslocado do restante da linguagem. Em "Os Sóis da América", sobretudo no primeiro volume "O Nalladigua", acontecem muitas coisas e Pelume precisa se deslocar por um bom espaço, não apenas geográfico, mas, sobretudo, narrativo: é nesse primeiro volume que ele irá encontrar importante aliados, conhecer seu inimigo, descobrir novas coisas sobre algumas que ele acreditava ser velhas conhecidas. Meu predileto, ainda é o último volume. Neste primeiro, o garoto é um ingênuo completo, totalmente ofuscado pelo mundo que está descobrindo.
Então, os dois textos não podem ter o mesmo peso. Não podem ter o mesmo andamento.
O que não me impedirá de mexer nele, é claro. Mas, desta vez, vou esperar o corretor devolver o texto. Ele é a voz dissonante que questionará termos, pontuação e ideias. A importante voz dissonante.
Então, como pelas coisas a gente deve ter paciência e aguardar, vou esperar por ele antes de fazer qualquer modificação. E qualquer modificação deverá ser feita com muita parcimônia. Com muito cuidado.
Voltando à ilustradora, o nome dela é Fabiana Boff. É uma jovem artista plástica, estudante de arquitetura. Creio que será muito bom trabalhar com ela. Estou na expectativa.
Segunda-feira, se Deus quiser, fotos! Mas os rascunhos terão de esperar um pouco mais.